Olhei seus olhos, eles cantam
sonhei com sua boca, muda
toquei em sua mão, que sente
amei seu coração, inocente.
Meu amor é repentino
esse amor, meu assassino.
Pele negra,
estampa de um povo.
No peito fé, no grito força.
Esse povo ama,
e amar torna-se um sustento
quando um chão epiléptico
revela-se imenso tormento.
Se não é a sua intenção, pare. Se não me quer para você, pare. Se todo esse charme que esbanja, não significa nada, pare. Pare agora. Pare com tudo. Pare de fazer eu me apaixonar por você.
O amor que existe em mim foi movido
Quando aquele olhar lunar fitou meus olhos à beira-mar
Quando aquela agua salgada banhou meu corpo sob aquele gracioso reflexo
Meu amor adormecido viu o amanhecer, quando minha Lua nasceu.
A lua dos primeiros dias me enamorou, e eu sorria
Quem a viu, nunca vai esquecer
Encheu-me de sonhos, esperanças para esse novo tempo
Mostrou-me, por fim, que o amor pode acontecer.