sábado, 31 de julho de 2010

Reticência 126

o que eu vejo hoje?

nós
entrelaçados
descansando no
sempre

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Reticência 125

Joguei meu lápis para cima
Ele caiu rolando no chão
Escrevendo por toda parte
Professor do meu coração.

A primeira poesia que eu li e decorei.
(Só modifiquei o gênero)

Reticência 124

Quando o coração chora
É hora de deixar pra lá e seguir em frente
Se a vida guarda algo que vai valer mais a pena
E que não vai te fazer sofrer, de novo, tão somente
Não tem porque deixar o coração ficar doente

sábado, 24 de julho de 2010

Reticência 123

O amor não foi feito para ser só falado.


não foi feito pra ser só.
mas foi feito pra ser, só.

domingo, 18 de julho de 2010

Reticência 122

Tudo que é seu,
agora é tudo que é meu.
E tudo é tão...
que nada é em vão.
Que nada se esvai.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Reticência 121

Era, de dia, recatado,
À noite até as estrelas ía. 
Por mim foi sempre admirado.
Era poeta e não sabia.

domingo, 11 de julho de 2010

Reticência 120

Tenho saudade das asas...
Tenho um pouco de desprezo.

Acho que desconheço
Quem ainda tem apreço
Pela  sociedade
Flagelada da cidade
Que vive daquela verdade
Que todo mundo sabe
Que não é.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Reticência 119

falta pouco.

e quem pode parar o tempo?
e quem pode dizer o quanto falta
senão nós mesmos?

 
(Evelyn Andrade, a combination of love and agression)

Reticência 118

Primavera
era cheia de flores
de todas as cores.
Agora
só carrega tristeza
foi-se a delicadeza.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Reticência 117

A casa mais uma vez está vazia
Assim como o meu coração
Resta só lembranças de um verão,
Mas passou...
Raios, porque tudo há de passar?
É querer de mais pedir
Que os momentos bons
Possam se eternizar?

domingo, 4 de julho de 2010

Reticência 116

E o chão então se abre
Sob meus pés
Nada a fazer
A não ser esperar
Pra ver onde esse chão aberto
Que me fez cair
Vai me levar...