"O silêncio que esse barulho me traz
Temos que ir juntos até o nunca mais
Sinto falta do meu jeito
Eu só quero ser eu mesmo"
quarta-feira, 30 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Reticência 114
Uma baita vontade de chorar,
e lágrimas presas nos olhos - a brilhar
Faz tempo que lateja - pulsa
são batidas, não lágrimas
são lagrimas - abatidas.
e lágrimas presas nos olhos - a brilhar
Faz tempo que lateja - pulsa
são batidas, não lágrimas
são lagrimas - abatidas.
sábado, 26 de junho de 2010
Reticência 113
"Levo as mãos à boca
unhas roídas até demais
vencidas por todo o cansaço
de alcançar pouco, esperar mais.
Mas é assim que funciona.
Como seria então
se fosse fácil ter todas as coisas
na palma da sua mão?
Agora é assim
tudo se transformando
confusa fusão
até a poeira ir baixando."
unhas roídas até demais
vencidas por todo o cansaço
de alcançar pouco, esperar mais.
Mas é assim que funciona.
Como seria então
se fosse fácil ter todas as coisas
na palma da sua mão?
Agora é assim
tudo se transformando
confusa fusão
até a poeira ir baixando."
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Reticência 112
Dê vida a sua vida
Faça valer a pena
Cada segundo nesse mundo
A qualquer custo,
A qualquer medida.
Tente ser feliz
Por mais que você ache que sabe
Nesse mundo
Você é sempre um aprendiz
Faça valer a pena
Cada segundo nesse mundo
A qualquer custo,
A qualquer medida.
Tente ser feliz
Por mais que você ache que sabe
Nesse mundo
Você é sempre um aprendiz
domingo, 20 de junho de 2010
Reticência 111
De longe escuto
um compasso arretado
dois pra lá e dois pra cá.
Sinto o cheiro da fogueira
a zabumba a tocar.
Vem pro forró, vem "xamegar"
vem que agora eu vou dançar.
Oh, morena,oh, morena!
dança comigo que já é
São João.
Vem me embalar
com as batidas do teu coração!
um compasso arretado
dois pra lá e dois pra cá.
Sinto o cheiro da fogueira
a zabumba a tocar.
Vem pro forró, vem "xamegar"
vem que agora eu vou dançar.
Oh, morena,oh, morena!
dança comigo que já é
São João.
Vem me embalar
com as batidas do teu coração!
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Reticência 110
Quero me prender
nas grades desse amor
porque essas grades são mais ternas
que as pétalas de uma flor.
Meu poeminha é piegas,
mas boêmio não pode mesmo ser
se minha liberdade são as suas asas,
e sua prisão é o que liberta meu ser.
nas grades desse amor
porque essas grades são mais ternas
que as pétalas de uma flor.
Meu poeminha é piegas,
mas boêmio não pode mesmo ser
se minha liberdade são as suas asas,
e sua prisão é o que liberta meu ser.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Reticência 109
Sentimento que pulsa
dentro do peito
que de tão forte
insiste em sair.
A intensidade ao sentir
não cabe só aqui,
nem nas palavras
que correm por aí.
dentro do peito
que de tão forte
insiste em sair.
A intensidade ao sentir
não cabe só aqui,
nem nas palavras
que correm por aí.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Reticência 108
Falta de tempo
É um contratempo
Pra não se expressar
Não saber esperar
Não saber conversar
Então deixe, sem querer
A oportunidade passar
Qualquer dia, você percebe
A vida que queria ganhar
Não é aquela que se consegue.
É um contratempo
Pra não se expressar
Não saber esperar
Não saber conversar
Então deixe, sem querer
A oportunidade passar
Qualquer dia, você percebe
A vida que queria ganhar
Não é aquela que se consegue.
Reticência 107
O amor é uma estrada
Sem direção.
Qualquer caminho,
Qualquer atalho,
Pode surpreender
O coração.
Sem direção.
Qualquer caminho,
Qualquer atalho,
Pode surpreender
O coração.
sábado, 5 de junho de 2010
Reticência 106
"eu me exagero
me exaspero
eu me espero
sem me alcançar
pois é tão falha
essa coisa toda
de só esperar
sem também lutar"
sem também lutar
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Reticência 105
Precisa-se ir além
dos significados
é preciso
pro
lon
gar.
AU MEN TAR
para conseguir conjugar
o doce verbo
amar.
dos significados
é preciso
pro
lon
gar.
AU MEN TAR
para conseguir conjugar
o doce verbo
amar.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Reticência 104
O poeta sofre.
Sangra palavras
Que sintetizam
Sentimentos
Que outrora
Fizeram bem ao coração.
Mas hoje, não.
Sangra palavras
Que sintetizam
Sentimentos
Que outrora
Fizeram bem ao coração.
Mas hoje, não.
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